Sob a coordenação da psicóloga Luciene Carvalhais, gerente de Autogestão, Autodefesa e Família da Apae de Belo Horizonte, a Escola de Mães iniciou, nesta segunda-feira (3), os trabalhos da sua segunda turma de formação. O projeto é fruto da parceria de cooperação técnica entre a Apae e Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais (Feapaes-MG), com financiamento da Secretaria Nacional de Política para as Mulheres, do Governo Federal.
Ministrante da aula inaugural da nova turma, o presidente da Feapaes-MG, Eduardo Barbosa explicou que a Escola de Mães prioriza a construção de relações familiares mais positivas a partir de um ambiente que fortaleça a autonomia, a autoestima e a cidadania das mulheres. Queremos que as mães, avós e irmãs dos nossos atendidos se apoderem de novos conhecimentos e assumam o seu devido protagonismo no movimento Apaeano. Disposição, disponibilidade e desejo de crescimento pessoal são princípios que sustentam a Escola, disse.
O entusiasmo com a proposta foi verbalizado por Neuza Bonadio, mãe de Eney, 43 anos, matriculado no setor de Trabalho, Emprego e Renda da Apae. Estou felicíssima com a participação de tantas amigas e companheiras. Unidas e melhor informadas, podemos acabar com o preconceito que prejudica a qualidade de vida dos nossos filhos, declarou.
Eduardo Barbosa reforçou que é preciso investir na família. Em um ambiente favorável, a detenção de conhecimento se torna maior, e os pais precisam estar preparados para lidar com cada ciclo de vida do filho, comentou. A Escola de Mães destina-se a formação, informação e reflexão à família das pessoas com deficiência, aonde as mães terão a oportunidade de conhecer também as políticas sociais e leis que beneficiam seus filhos.
Até a conclusão do curso, em junho de 2014, as 18 alunas matriculadas cumprirão quatro módulos de estudo, no total de 72 horas / aula.