Concebido como um espaço contínuo de capacitação profissional dos seus professores, a Escola Especial Sofia Antipoff - Apae Belo Horizonte, promoveu no dia 8 de março, no auditório da sede da entidade, o projeto Diálogos sobre Educação Especial.
Idealizado pelo diretor do Núcleo de Educação Inclusiva da Apae de Belo Horizonte, Idelino Júnior, o projeto visa produzir conhecimento sobre o papel da escola da Apae.
Convidado para trazer suas impressões sobre o assunto, o presidente da Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais (Feapaes-MG), Eduardo Barbosa, participou do evento na condição de convidado para abordar o contexto político da Educação Especial.
Estimulando a reflexão dos participantes quanto a prática pedagógica e seus reflexos na autonomia do usuário da Apae, Eduardo Barbosa falou sobre a qualidade do atendimento como ponto de partida para as conquistas de aprendizado da pessoa com deficiência intelectual e múltipla. O momento histórico exige que os educadores construam um projeto pedagógicoobjetivando o pleno desenvolvimento do potencial humano dos nossos alunos, respeitando os níveis e modalidades de ensino, disse.
Ele ainda apresentou a Resolução 460/2013 , que consolida as normas sobre a Educação Especial na Educação Básica no sistema de ensino de Minas Gerais e destacou que a Apae deve garantir o percurso e a conclusão escolar de seus alunos.
Posteriormente os trabalhos ficaram a cargo da presidente da Apae de Belo Horizonte, Judith Magalhães, que tratou do contexto social da Educação Especial.
Os debates do dia reuniram 31 professoras e foram concluídos com o workshop Como se faz uma pesquisa – uma visão panorâmica dos caminhos possíveis na elaboração de pesquisa em sala de aula, desenvolvido pelo educador Denilson Meireles, de Montes Claros.