Na última sexta-feira, 03 de março, foi inaugurado o Centro Dia de Referência para Pessoa com Deficiência Intelectual e sua Família da Apae de Juiz de Fora. A inauguração é resultado do empenho da equipe da Apae e da Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais (Feapaes-MG), que atua como interventora na entidade desde o primeiro semestre de 2017.
Além da equipe da Apae, da Interventora nomeada pela Feapaes-MG, Helena Belo, da Conselheira Regional Zona da Mata I, Valdênia Gomides, e de autoridades da cidade, participaram do evento o Conselheiro Consultivo da Feapaes-MG e Deputado Federal, Eduardo Barbosa, o Superintendente do Instituto de Ensino e Pesquisa UNIAPAE-MG (IEP UNIAPAE-MG), Sérgio Sampaio Bezerra, a Coordenadora da Unidade Apae Consultoria do IEP UNIAPAE-MG, Natália Fioravante, a Consultora da Unidade Apae Consultoria (Assistência Social), Maria Juanita Godinho, e a Consultora da Unidade Apae Consultoria (Educação), Bruna Morato.
Foram homenageadas durante o evento as saudosas colegas Cleusa Borges, Darci Barbosa, Júnia Ângela, Kamilla Israel e Luiza Costa, que trabalharam ativamente na reestruturação dos serviços da Apae de Juiz de Fora em prol da pessoa com deficiência.
Hoje, a Apae de Juiz de Fora atende 168 pessoas com deficiência e suas famílias por meio Serviço de Proteção Social Especial Centro Dia.
A equipe da Feapaes-MG parabeniza todos os envolvidos nesta conquista para a cidade e região de Juiz de Fora, e especialmente para a qualidade de vida da pessoa com deficiência.
Centro Dia
O Centro Dia é uma unidade especializada de assistência social que atende jovens e adultos com deficiência, com algum grau de dependência de cuidados e suas famílias.
O Centro Dia possui três ambiências onde são realizadas as atividades coletivas:
1. Vivências onde são desenvolvidas atividades de autocuidados e comunicação;
2. Corpo e movimento onde são desenvolvidas atividades de consciência corporal
3. Arte e expressão onde são trabalhadas atividades artísticas e comunitárias.
Os usuários do serviço são agrupados considerando as vulnerabilidades e riscos sociais identificados, a necessidade da família e o desejo da pessoa com deficiência e inseridos nas ambiências.
As atividades/oficinas foram planejadas para diminuir e/ou erradicar:
O isolamento e a exclusão social tanto do dependente quanto do cuidador;
A sobrecarga decorrente da situação de dependência e prestação de cuidados prolongados;
A interrupção e superação das violações de direitos que fragilizam a autonomia e intensificam o grau de dependência da pessoa com deficiência ou pessoa idosa, como a ausência de serviços, discriminação, preconceito, violência, negligencia, dentre outros.