Unesco informa redução de fundos para a educação básico em países em
Fonte: Maria Amélia Vampré XavierU n e s c o informa:ENORME REDUÇÃO DE FUNDOS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO – GRAVESCONSEQUÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO, CRIAÇÃO DE NOVAS ESCOLAS, PREPARAÇÃO DE PROFESSORES , etc.www.unesco.orgTexto traduzido do inglês e digitado em São Paulo, por Maria Amelia Vampré Xavier, Rede de Informações Área Deficiências e Projeto Futuridade, da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo; Fenapaes, Brasília (Diretoria para Assuntos Internacionais; Rebrates, SP; Carpe Diem, SP; Sorri Brasil, SP; Inclusion InterAmericana e Inclusion International, em 20 de setembro, 2009.Vimos acompanhando com muito interesse os resultados alcançados pela Equipe do Relatório de Monitoração do Programa Educação para Todos, da UNESCO, que foi elaborado por grandes organismos mundiais como uma forma de financiar e acompanhar o progresso na educação de países em desenvolvimento como o Brasil e tantos outros.A UNESCO concluiu, há algum tempo, que houve uma redução substantiva no volume de dinheiro a ser aplicado na construção de escolas, preparação adequada de professores, técnicas assistivas em educação, em resumo, a confirmar-se esse triste fato, redução de financiamentos em educação no mundo, ficará difícil conseguir atingir a meta internacional de escolaridade primária universal, importantíssima decisão dos promotores de eventos mundiais que levam progresso a países menos ricos, com desafios populacionais imensos.Vamos ler o que a UNESCO coloca, e tentar chamar a atenção das autoridades do governo que lêem nossos emails diários para que se possa ver o que deve ser feito para tentar – enquanto país emergente – reverter situação tão séria que afeta milhões de pessoas desprivilegiadas em todo os continentes.O forte declínio na ajuda à educação básica em países em desenvolvimento ameaça reverter o progresso no sentido de atingir a meta internacional de escolaridade primária universal. Esta é a desoladora conclusão tirada pela Equipe do Relatório de Monitoração Global da Educação para Todos.De acordo com os últimos algarismos do Comitê de Assistência ao Desenvolvimento (em inglês OECD-DAC) para 2007, os compromissos totais de ajuda à educação básica declinaram de US$ 5.5 bilhões em 2006 para U$ 4.3 bilhões em 2007, representando uma redução de quase 22%.O Relatório de Monitoração Global 2009 da UNESCO advertia que o mundo não atingirá as metas concordadas pela comunidade internacional em Dacar 2000. Existem atualmente 75 milhões de crianças fora da escola; muitos milhões de crianças a mais abandonarão a escola antes de completar educação primária. As projeções indicam que a meta de educação primária universal por volta de 2015 não incluirá pelo menos 30 milhões de crianças.Ajuda à educação básica desempenhou um papel vital em introduzir milhões de crianças na escola, no treinamento de professores, na construção de salas de aula e em outros resultados tangíveis durante a última década, disse Koichiro Matsuura, DIRETOR GERAL DA UNESCO. Essa redução põe em risco este e o progresso futuro para atingir as metas de Educação para Todos.Uma queda monumental em compromissos bilaterais de ajuda à educação básica entre 2006 e 2007 está por trás da queda, com uma redução de 31% em termos reais até abaixo de US4 3 bilhões em 2007. Por trás dessa mudança importante para baixo existem algumas mudanças importantes em compromissos individuais de doação. Enquanto os Países Baixos e o Reino Unido realizaram fortes aumentos em 2006 a sua ajuda feita à educação básica, esses compromissos foram substancialmente inferiores em 2007. Pondo de lado os Estados Unidos, cuja ajuda a educação básica aumentou substancialmente em 2007, um número muito pequeno de doadores bilaterais aceitou preencher a lacuna de financiamento. A ajuda à educação por parte de agências multilaterais de fato cresceu durante o mesmo período, mas não foi suficiente para compensar a queda acentuada.A concentração de ajuda à educação básica entre apenas alguns doadores significa que a assistência financeira para países é grandemente imprevisível, declara Kevin Watkins , Diretor do Relatório de Monitoração Global. Isso também levanta questões graves acerca do compromisso de doadores como grupo para alcançar o compromisso feito em Dacar.O Relatório argumenta que os compromissos de doação feitos na conferência sobre educação em 2000 não estão sendo cumpridos. Tendo aumentado entre 2000 e 2004, a ajuda à educação básica havia estagnado desde 2004 antes desta redução forte. A prioridade dada à educação básica no setor – ajuda – é particularmente fraca. Somente 5% de todo o setor ajuda foi para a educação básica em 2007 – o nível mais baixo desde 2000.Estes algarismos desapontadores contrastam com outras tendências mais positivas também reveladas nos dados da OECD-DAC. Depois de dois anos de declínio, a boa notícia é que a ajuda líquida total aumentou em mais de 10% em 2008. Contudo, existem pontos de interrogação sobre o montante de dinheiro que será alocado à educação...Existem também sinais preocupantes de que a depressão econômica global possa ameaçar todos os níveis de ajuda. Pressão aumentada sobre orçamentos e crescimento econômico mais lento significa que a ajuda além mar foi mensurada como uma proporção da renda nacional e poderia sofrer substancialmente. Isto poderia representar um prejuízo na ajuda à educação de cerca de U$ 1.1 bilhão por volta de 2010.Mr. Watkins acrescentou que a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial fornece a oportunidade de reverter o declínio em ajuda à educação. É importante que a reunião vá além de reciclar compromissos e ´promessas que foram feitos na cúpula do G20 para oferecer resultados verdadeiros acrescentou.De acordo com o Relatório estimados US$ 11 bilhões são necessários em ajuda, anualmente, para atingir metas chaves educacionais nos países mais pobres do mundo. Em 2007. a ajuda à educação básica nestes países foi de apenas US$ 2.6 bilhões, pelo menos 4 vezes menos do que é necessário – e uma fração infinita dos trilhões de dólares que foram injetados nos bancos e indústrias atingidos pela crise econômica global. A UNESCO está pedindo que os doares de ajuda forneçam os fundos necessitados urgentemente a fim de proteger os mais pobres dos efeitos devastadores da crise. De acordo com a organização, tanto os doadores como os governos precisam garantir que os orçamentos para a educação e outros serviços sociais sejam mantidos. Milhões de crianças são o alvo mais duramente atingido pela crise, e enfrentam conseqüências irreversíveis a longo prazo se lhes forem negados SAÚDE, EDUCAÇÃO E NUTRIÇÁO, declara Matsuura. Devemos investir em seu futuro e dar a elas a educação de que precisam para por um fim à pobreza e melhorar suas vidas.==============================================Para nós, cujas ocupações estão anos luz de distância da distribuição de trilhões de dólares americanos para por um fim à gravíssima crise internacional que atingiu o mundo todo, na modéstia de nossas escolas mal construídas às vezes e frequentemente mal administradas, por incompetência de pessoas que não deveriam estar em postos chaves nessa área tão importante da EDUCAÇÃO, falar de bilhões de dólares para a educação dos países mais pobres e desprivilegiados parece uma História da Carochinha. Mas o assunto é sério e demanda reflexão firme de governantes e da sociedade civil de que somos parte.Traduzido do inglês e digitado em S.Paulo por Maria Amelia Vampré Xavier, Rede de Informações Área Deficiências e Projeto Futuridade, Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Fenapaes, Brasília ( Diretoria para Assuntos Internacionais) e entidades parceiras em 20 de setembro, 2009.