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O IDOSO OLHANDO PARA O FUTURO

Fonte: Maria Amélia Vampré XavierPáginas 28 a 31 do livro da psicóloga do Rio de Janeiro, Dra. Maria Helena Novaes, Doutora em Psicologia, com Pós-Doutoramento na Universidade de Genebra e Paris, Professora-titular na PUC/RIO e outros títulos,Livro: CONQUISTAS POSSÍVEIS E RUPTURAS NECESSÁRIAS – Psicologia da Terceira IdadeEditora: GRYPHO Edições e Publicações Ltda. Rio de Janeiro, 1995 Páginas transcritas do livro acima, importantes para serem lidas por todos nós, parceiros de grandes questões universais, que cada dia aprendemos mais uns com os outros, por Maria Amelia Vampré Xavier, do Grupo de Informações Área Deficiências e Projeto Futuridade, Fenapaes, Brasília (Diretora para Assuntos Internacionais); Carpe Diem, SP; Sorri Brasil, SP;Rebrates, SP; Inclusion InterAmericana e Inclusion International em 29 de agosto, 2009.Fazemos parte dos Grupos de Estudos sobre o Envelhecimento, que se reúnem periodicamente em São Paulo, para debater as questões do envelhecimento, neste ano de 2009 em que parece termos tomado consciência da importância de não somente cuidarmos de pessoas idosas mas de estudarmos com empenho a complexidade da situação de se ficar velho num país que durante as últimas décadas tem valorizado sobremaneira a juventude de sua população, deixando no esquecimento pessoas que em seus anos jovens e maduros deram ótima contribuição ao progresso do nosso país.O Projeto Futuridade é uma realização importante da SEADS – Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, teve no antigo secretário Dr. Rogério Amato grande apoio, e está agora sendo coordenado com muito carinho pela gerontóloga paulista, dra. Áurea Barroso, que tem excelentes idéias para conhecermos em profundidade a situação de pessoas idosas em São Paulo e, por extensão, em todo o Brasil.Nós que, com simplicidade mas há décadas, vimos dedicando esforços à compreensão de pessoas idosas, seus medos, sua aparente fragilidade, formas de estimulá-las, recebemos certo dia em Fortaleza, no Ceará, este livro interessante CONQUISTAS POSSÍVEIS E RUPTURAS NECESSÁRIAS, autografado pela autora, do qual extraímos algumas páginas que contém conceitos sobre os quais devemos nos debruçar,nossos amigos que estão na meia idade, que dentro de alguns anos serão idosos, e os outros que como nós já somos idosos e freqüentemente não conhecemos nossas própria reações.Vamos aprender com a amiga Maria Helena Novaes? O idoso olhando para o futuroUma mulher de 75 anos, ao refletir sobre suas perdas e esperanças, afirma Tudo o que me resta é o meu futuro, denotando sua energia e investimento nas perspectivas futuras. Depoimento de pessoa de 80 anos: Tenho ainda tanta coisa para fazer, tantos projetos futuros de vida que não me sobra tempo para morrer.No futuro, o lidar com atitudes e significados frente ao velho e a velhice, deve ser uma questão prioritária, procurando ajudá-los a construírem sua realidade, encarando de frente seus problemas e oferecendo reais oportunidades de realização pessoal, social e profissional.O envolvimento dos velhos na construção do futuro é fundamental pois, por um lado, são testemunhas de um passado e, por outro, têm o que dizer pela experiência e sabedoria adquiridas ao longo de suas vidas. O idoso deve assumir com as forças de que ainda dispõe, o desafio da realidade futura que se aproxima, ajudando as gerações a estabelecerem os elos geracionais e culturais indispensáveis a todo processo civilizatório.Os avanços da Medicina, os tratamentos preventivos, as novas medicações levam a maior expectativa de vida e maior longevidade para uma população mundial que será em 2050 aproximadamente, 2,5 bilhões.O paradoxo da modernidade é que a maior expectativa de vida fez com que os velhos vivam cada vez mais, num mundo cada vez mais estranho para eles; se a aceleração tecnológica encurta as gerações, um intervalo de dez anos talvez seja tão decisivo hoje, como era a diferença de 25 em 1970. O Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde,, será até o ano 2050 o 6º. País do mundo em número de idosos de mais de 60 anosSem dúvida, estamos a caminho do old boom , em contraponto com o anterior, baby boom , como afirma o geriatra Mário Sayeg.O contingente da terceira idade representa marco de significação e de referência da maior importância por ser representante vivo de tradições, cultos e valores que serão perpetuados com novas roupagens e cenários. Terá que conviver com a velocidade das conquistas científicas, a explosão irreversível tecnológica, a rapidez das mudanças políticas, econômicas e sociais, a desordem e o caos crescentes, a revolução do saberes, dos novos paradigmas científicos, e um viver cada vez mais efêmero e transitórioMas,como fazê-lo?• utilizando seu potencial criativo e sua capacidade de percepção, intuição e pensamento.• despertamdo sua curiosidade para o mundo atual• abrindo a mente para o novo e o original• inovando no seu estilo de vida• superando estados depressivos e sentimentos negativos• convivendo, de modo sadio, com crianças e jovens, além dos adultos• prestando serviços úteis à comunidade em que vive• mantendo disciplinas e hábitos saudáveis no seu cotidiano• estimulando socialização produtiva• Participando de movimentos assistenciais e sociais• Colaborando, de forma concreta e útil, com as instituições• aperfeiçoando conhecimentos através de cursos de extensão, especialização ou de reciclagem• continuando sempre a criar e a imaginar• envolvendo-se com atividades culturais, desportivas e de lazer, compatíveis com suas disponibilidades e interesses• Conhecendo-se melhor,analisando sempre suas possibilidades e limites pessoaisSó aproveitando a inesgotável capacidade criativa que possuímos, exercitando o poder da imaginação sem limites em qualquer idade é que chegaremos à desejada transformação de sociedade: descobrindo formas novas de conviver numa sociedade mais justa e produtiva.O grande desafio do homem do futuro será – aprender a conviver com a imprevisibilidade dos eventos, conciliando a inventiva na produção da novidade, com a descoberta de novos significados na prática social e educativa; transitar, ao mesmo tempo, pelo sutil e evidente, pelo exato e o ambíguo, pelo singular e o múltiplo. a fim de assumir as potencialidades emergentes.Quem sabe então, se um novo calendário de imprevistos, deixará o idoso, sem dúvida, mais curioso, perplexo e vulnerável, mas, talvez, mais autêntico e criativo, uma vez que a incógnita é sempre a certeza de um estar sendo junto às outras coisas existindo.A sociedade futura, devido ao crescimento exponencial da velocidade das mudanças, estará sujeita a transformações científicas, tecnológicas, sociais, políticas e geográficas que se precipitarão constantemente; preparar o idoso, para enfrentar o imprevisível, as frustrações de duas expectativas, interligando a arte, a ciência e a técnica à prática do convívio social e educativo contribuirá e muito para o processo de transformação cultural. Ao final, diria que cabe a todo ser humano o privilégio de construir sua vida e dar um significado ao seu destino. Nós somos nossa própria escolha (J.P. Sartre).Esse sim é o verdadeiro desafio da Terceira Idade.Arremates conclusivosA Terceira Idade reflete a trajetória de vida assumida pela pessoa, quanto a valores, interesses, disposições e atitudes.Cada qual elabora suas perda e rupturas de modo subjetivo, através de vivências personalizadas.A percepção dessa idade varia de acordo com os contextos sócio-culturais., experiências e oportunidades de vida.Estão nesse jogo estados de saúde, circunstâncias familiares, sucessos e frustrações pessoais e profissionais.Regressões emocionais e intelectuais, se bem enfrentados, podem ajudar o idoso a se envolver psicologicamente.Modificações de ritmos de atividades, hábitos, modos de pensar e de agir, de padrões de conduta ocorrem e são necessários.O idoso, para situar-se no tempo e no espaço, deve estar atento ao momento histórico em que vive bem como às mensagens das demais gerações.Estimular potenciais é fundamental a fim de descobrir novas áreas de interesses e possibilidades de agir e produzir.Fazer balanço constante das conquistas e satisfações é básico, assim como estabelecer novos planos e metas futuras..Trecho do livro CONQUISTAS POSSÍVEIS E RUPTURAS NECESSÁRIAS da psicóloga do Rio de Janeiro, Maria Helena Novaes. Digitado em São Paulo por Maria Amelia Vampré Xavier, da Rede de Informações Área Deficiências e Projeto Futuridade, Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Fenapaes, Brasília (Diretoria para Assuntos Internacional) e entiades parceiras em 30 de agosto, 2009.

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