LIMITAÇÕES VISUAIS (Visual impairments) Texto extraído das páginas 48/49 do documento da UNESCO (Understanding and Responding to Children´s Needs in Inclusive Classrooms) www.unesco.org;
Texto traduzido do inglês e digitado em São Paulo, por Maria Amélia Vampré Xavier, da Rede de Informações Área Deficiências, da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo; Fenapaes, Brasília (Diretoria para Assuntos Internacionais); Rebrates, SP; Carpe Diem, SP; Sorri Brasil, SP; Inclusion InterAmericana e Inclusion International em 20 de outubro, 2009.
Com certeza, ter uma deficiência em algum órgão vital é uma coisa difícil de aceitar e de com ela conviver; todos os sentidos nos são de extrema utilidade mas nós, pessoalmente, talvez por termos tido miopia desde criança e nos anos mais adiantados verificarmos que tínhamos uma doença grave, que não apresenta sintomas, o glaucoma, vimos de 1984 tratando o glaucoma e com muito medo de não enxergarmos mais como já aconteceu com tantas pessoas, inclusive nossa sogra, que permaneceu sem enxergar até idade avançada. Daí, o nosso pavor pessoal em relação a problemas de visão e o quanto nos emociona abordar textos como este que procuram alertar sobre a importância da detecção precoce de problemas eventualmente sérios.
Vamos a estas considerações que a UNESCO nos faz sobre dificuldades visuais.
Vários termos são usados para descrever graus variados e tipos de limitações visuais tais como: visão baixa, visão parcial e cegueira. Muitos problemas das crianças são facilmente corrigidos uma vez identificado o problema porém algumas terão limitações mais acentuadas. Alguns sinais que avisam sobre problemas são observados facilmente mas é possível que outros problemas não sejam percebidos.
SINAIS DE ALERTA
Indicadores físicos: podem surgir olhos vermelhos, crostas sobre as pálpebras entre os cílios, recorrência de terçóis ou pálpebras inchadas, olhos cheios de água ou com corrimento, olhos cruzados, olhos que não parecem corretos, pupilas de tamanho desigual, olhos que teem pálpebras excessivas e caídas. O aluno esfrega os olhos com freqüência ou quando está fazendo trabalh visual de perto. O aluno fecha ou cobre um olho quando tem dificuldade de ver com esse olho ou inclina a cabeça ou joga a cabeça para diante.