ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA ALUNOS SURDOS (teaching strategies for pupils who are deaf) Extraído da página 46 documento da UNESCO (UNDERSTANDING AND RESPONDING TO CHILDREN´S NEEDS IN INCLUSIVE CLASSROOMS) www.unesco.org
Texto traduzido do inglês e digitado em São Paulo por Maria Amélia Vampré Xavier, da Rede de Informações Área Deficiências da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo; Fenapaes, Brasília (Diretoria para Assuntos Internacionais); Rebrates, SP; Carpe Diem, SP; Sorri Brasil, SP; Inclusion InterAmericana e Inclusion International em 19 de outubro, 2009.
Esta nossa mensagem já foca diretamente crianças que tenham tido perda total da audição; dentro da sala de aula, seguem-se algumas sugestões para os professores ajudarem os alunos a superar sua dificuldade muito grave e se incorporarem como todo mundo à comunidade que as cerca. Estratégias de ensino para alunos que são surdos Com crianças que são surdas – aquelas que teem muito pouca audição – o principal meio de comunicação tem de ser através da linguagem de sinais; leitura de lábios ou leitura e escrita podem ser usados como meios adicionais de comunicação. Todas as sugestões acima se aplicam a crianças surdas mas vocês também devem considerar o seguinte:
Os professores precisam freqüentar classes para aprender a linguagem de sinais que é usada por pessoas surdas em seu país. Pessoas adultas surdas que são treinadas para serem instrutoras da linguagem de sinais são frequentemente as melhores professoras. Contatem sua associação nacional de pessoas surdas.
Crianças pequenas aprendem rapidamente os sinais até mesmo quando seu professor ou os pais não são muito bons nisso. Quanto mais vocês praticarem os sinais melhores se tornarão.
Os professores podem recapitular a lição através de sinais para seus alunos surdos ou alternar linguagem falada e de sinais durante as aulas.
Pode ser possível conseguir um intérprete/ professores de linguagem de sinais que venham à escola com regularidade. Adultos surdos podem ser usados como voluntários na sala de aula paa dar apoio à criança surda e facilitar a comunicação entre a criança, o professor e os colegas.
Na medida em que as habilidades de linguagem das crianças se desenvolvem, introduzir a leitura porque isso oferece o meio mais importante de aprendizado para a criança e na comunicação com os outros.
Procurem certificar-se de que o estudante surdo recebe cópias escritas de lições de vocês ou dos colegas. Tentem oferecer livros e material escrito tão frequentemente quanto possível.
Em muitos países, unidades especiais foram estabelecidas para crianças surdas em escolas comuns, geralmente em áreas urbanas. Adultos surdos podem ser empregados como professores e assistentes de sala de aula. Aqui os alunos são ensinados através da linguagem de sinais e podem usá-la para se comunicarem facilmente entre si. Igualmente, eles teem oportunidades de se socializarem com todos os outros alunos e juntarem-se a eles em algumas aulas.
Encaminhamento
A criança pode ser encaminhada a um trabalhador em serviços de saúde ou um médico. O profissional teria condições de curar infecções e remover excesso de cera do ouvido. A audição da criança pode ser testada por um audiologista. Ele determinará com precisão o grau e tipo de perda auditiva que a criança teve. Aparelhos de surdez podem ser prescritos. Estes amplificam o som para a criança mas não são adequados para certos tipos de dificuldades de audição. Também podem ser caros para comprar e manter pois requerem baterias. Serviços de audiologia são geralmente fornecidos em hospitais, algumas vezes em clínicas de saúde públicas ou privadas e clínicas móveis que efetuam triagem. Pergunte a respeito ao seu profissional de saúde.
Vocês conhecem os nomes de trabalhadores em serviços de saúde, médicos e audiologistas aos quais poderiam encaminhar crianças? Se não, como podem descobrir? Embora seja importante que a audição da criança seja testada, vocês podem usar imediatamente algumas das orientações dadas acima quando suspeitarem de uma perda auditiva. Vocês podem também descobrir através da criança as dificuldades que ela experimenta em escutar o que é dito na sala de aula e o que torna mais fácil para ela ouvir.
Traduzido do inglês e digitado em São Paulo por Maria Amélia Vampré Xavier, Rede de Informações Área Deficiências Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paul, Fenapaes, Brasília (Diretoria para Assuntos Internacionais) e entidades parceiras em 19 de outubro, 2009
