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A velhice deve ser encarada com enfoque familiar

 

 

( La vejez debe mirarse com um enfoque familiar)

 

Martha Pelaez, assessora em envelhecimento da Oficina PanAmericana da Saúde, prestes a deixar o cargo, destaca o dilema social que existe na região, representado pela dinâmica das famílias diante do envelhecimento.

Texto extraído do Boletin no.1, de janeiro 2005, CELADE/CEPAL

Documento do Projeto Futuridade – SEADS. São Paulo

 

Traduzido do espanhol e digitado em São Paulo por Maria Amélia Vampré Xavier, da Rede de Informações Área Deficiências e Envelhecimento – Projeto Futuridade da SEADS, Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo; Rebrates, SP; Carpe Diem, SP; Sorri Brasil, SP; Federação Nacional das APAES, Brasília (Diretora para Assuntos Internacionais); Inclusion InterAmericana e Inclusion International em 10 de novembro, 2009.

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Se podemos afirmar com toda a firmeza que a preocupação com o envelhecimento no Brasil se estende aos demais países do mundo, já que a longevidade da população é um fenômeno universal, a importância ainda é maior de sabermos o que pensam os pesquisadores de nossa região acerca da situação geral das pessoas idosas em nosso continente. Daí, a importância de divulgarmos o pensamento da estudiosa Martha Peláez, Assessora sobre envelhecimento da Organização Pan Americana da Saúde.

 

 

O artigo sobre sua atuação, publicado no Boletim da CEPAL, embora de quatro anos atrás, não perdeu a sua atualidade, daí o estarmos divulgando para conhecimento de tanta gente interessada. Vamos a ele:

?'Martha Peláez, assessora de envelhecimento da Organização Pan Americana da Saúde (OPS) enfrenta um paradoxo. Por mais de duas décadas, ela tem elaborado fórmulas para fazer do envelhecimento um processo que mantenha as pessoas ativas. Não obstante, as Nações Unidas estabelecem os 62 anos como o ano da aposentadoria, o que, irremediavelmente, coloca a especialista frente a novos caminhos. 'Não é mais do que uma mudança de filiação institucional' diz ela; 'aposento-me das Nações Unidas porém continuarei trabalhando na Universidade Internacional da Flórida sobre o tema do envelhecimento na América Latina. ' Não poderia ser de outra forma, tratando-se de uma das pioneiras em chamar a atenção sobre a necessidade de focar as pessoas idosas.

Martha Peláez doutorou-se em filosofia e daí passou à bioética e os temas relacionados com o final da vida, um campo que convidava a encarar os desafios do envelhecimento Isso na Flórida, o estado dos Estados Unidos com maior proporção de pessoas idosas. Um lugar propício para que a doutora Peláez impulsionasse a formação de centros de gerontologia e recursos humanos especializados na velhice. Em pouco tempo, partindo da OPS em 1996, a especialista conseguiu posicionar o envelhecimento de maneira forte.

 

Foi um tempo curto ainda para avaliar esses progressos, mas em alguns países o acesso aos serviços de saúde está começando a ser prioritário, e creio que em cinco anos poderemos medir os sucessos de cobertura. Seria um grande progresso que os serviços de saúde fossem adaptados aos velhos, e para isso é preciso compreender a necessidade de capacitar o pessoal da saúde, e orientá-lo no sentido da prevenção. O acesso à saúde não deve ser feito a uma infraestrutura, mas sim a pessoal capacitado para atender pessoas idosas.

 

Sou otimista porque é saudável sê-lo. Porém, esses sucessos dependerão muito do que façamos para fortalecer os sistemas a partir da atenção primária. Se fizermos isso a nível terciário não seremos capazes de dar resposta às necessidades das pessoas idosas.

 

A pobreza, a dependência econômica e a falta de proteção social: o empobrecimento das pessoas quando envelhecem dificulta sua atenção à saúde e coloca grande pressão especialmente sobre 'as famílias sanduíche' nas quais os membros laboralmente ativos têm de sustentar os dependentes velhos e jovens. Esse é um dilema social muito importante. O erro que temos cometido é de ver o problema da velhice como exclusivo dos velhos e não como um problema da família. É preciso um enfoque familiar.

 

Um muito importante é que a esperança de vida com 60 anos continuará aumentando, porém não compreendemos ainda como organizar os serviços de atendimento a largo prazo para adultos idosos deficientes e com doenças. Temos pensado em como liberar a mulher para que possa trabalhar quando tem filhos, porém não temos feito o mesmo quando existe um adulto idoso deficiente. Isso está pendente.

 

Abordar as enfermidades crônicas. A demência, cuja prevalência aumenta, impacta de forma extraordinária a família psiquicamente, economicamente e em sua dinâmica. Também temos de controlar urgentemente a epidemia silenciosa do câncer de mama, da qual somente vemos a ponta do iceberg, e que é muito preocupante porque menos de 20% das mulheres de região têm acesso a uma mamografia de qualidade.

 

Sim, é particularmente preocupante a situação das mulheres idosas, que têm mais risco de contágio. Não é um tema que esteja sendo abordado na região, mas não podemos excluir as pessoas adultas idosas da educação, da prevenção, de campanhas de saúde pública e a vigilância epidemiológica. O problema é que esta última é feita na população jovem; e em saúde público o que não se mede não existe...

 

O paradigma mudou e as pessoas entendem melhor que é possível envelhecer bem se a pessoa se cuida, faz exercícios e participa de grupos de auto-ajuda. O envelhecimento bom tem hoje um espaço social melhor, mas nos falta democratizar a informação e procurar que ela chegue a uma população rural, a mais pobre, a mais marginal, que é a mais desprotegida.

Traduzido do espanhol e digitado em São Paulo por Maria Amélia Vampré Xavier, em 10 de novembro, 2009

 : Maria Amélia Vampré Xavier

Fonte

 

Mudou realmente o olhar da região em relação à velhice?

É a AIDS um tema emergente na população idosa?

E em termos epidemiológicos quais são os desafios?

Que outros desafios imediatos a senhora vê?

Quais são os principais obstáculos que devemos vencer em relação a esses progressos?

A senhora é otimista frente ao que se pode conseguir nos próximos cinco anos?

Quais os progressos que a senhora vê na América Latina e Caribe, desde a Assembléia Mundial?

A velhice deve ser encarada com enfoque familiar

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